Esta dica parece que veio de outro livro:
“Programe em um nível próximo ao domínio do problema.
Projete e codifique na linguagem do usuário.”
O que esta dica que dizer é simples: não invente nomes malucos na hora de codificar, utilize os mesmos termos que seu usuário fala. Escreva seu código de forma que o usuário possa ler e entender.
No livro, os autores sugerem a criação de DSL’s para a codificação. Caso haja interesse em estudar mais sobre o assunto, existe um livro muito bom (ainda não li) do Martin Fowler: Domain-Specific Languages. Mas hoje em dia temos outra técnica que não é tão complexa e também pode trazer bons resultados: Domain Driven Design.
A ideia principal do DDD é você criar uma linguagem única entre todos do projeto, inclusive e principalmente com o usuário. Essa linguagem, chamada de linguagem ubíqua, deve estar presente no seu Modelo e no seu código. Em sua essência, DDD é uma abordagem sobre como voltar as origens e programar utilizando todo o poder que a Orientação a Objetos tem. Ao programar utilizando apenas a Orientação a Objetos, você consegue dar uma vida muito longa ao seu sistema. Esse é um dos principais ganhos na utilização do DDD.
Como este é um tema que gosto muito, pretendo escrever um bocado sobre esta abordagem que marcou e mudou a forma como programamos hoje.